Lepe encerra semestre com queda na produção, mas mantém estimativa de crescimento para 2019

A Lepe, especializada na fabricação de peças em ferro fundido cinzento, nodular e ligados, além de produtos com alto valor agregado, como usinagem, pintura e montagem, fechou o primeiro semestre com queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, a estimativa inicial de crescimento anual de 20% é mantida para 2019.

Para Wilson de Francisco Júnior, diretor-comercial, a aposta é que após a aprovação plena da Reforma da Previdência, seguida de outras medidas de reativação da economia e o início da Reforma Tributária, o mercado comece a responder de maneira mais significativa. “A previsão é que somente em 2021 tenhamos números mais robustos na economia”, completa.

Por isso mesmo, a Lepe segue com a sua política de gerenciamento de situação de risco de mercado, reduzindo custos e buscando atender as novas necessidades dos clientes, além de trabalhar na abertura de mercados, principalmente no exterior, visando a manter o seu ritmo de crescimento.

Atualmente, a indústria nacional absorve 95% das peças produzidas pela empresa, entre as quais coletores, alavancas, suportes, polias, tampas, pedais, carcaças e volantes.

O restante é direcionado para países como os Estados Unidos, China, Tailândia e Argentina. A Alemanha, bem como a Espanha e Inglaterra, são mercados em prospecção pela Lepe, que hoje opera com cerca de 50% de sua capacidade instalada total de 1.500 toneladas mensais.

O ápice da fundição foi alcançado em 2011, quando chegou a produziu 1.350 toneladas mensais; volume a ser atingido novamente entre 2022 e 2023, segundo previsões da empresa.