Apesar de um início frustrante, 2019 encerra com aceleração
A pesquisa Investimentos na Indústria 2019-2020, realizada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, revelou que praticamente três em cada quatro grandes empresas industriais investiram em 2019; percentual muito próximo ao registrado nos dois anos anteriores.
A importante diferença entre 2019 e os anos anteriores é que a frustração dos planos de investimento em 2019 foi muito menor. E, mais do que isso, o percentual de realização dos planos de investimento tal como planejado foi o maior desde 2010.
Para 2020, a expectativa é de aceleração dos investimentos. O percentual de grandes empresas que pretendem investir no próximo ano é o maior dos últimos seis anos.
Reformas e melhora do ambiente de negócios devem alavancar o país em 2020
O tema balanço 2019 e expectativas para o próximo ano também é abordado pela CNI no material Economia Brasileira 2019-2020. Segundo a entidade, a conjuntura que caracterizou a segunda metade de 2019 deve se replicar em 2020. Com isso, as perspectivas de crescimento da economia são favoráveis, com um PIB estimado de 2,5%.
Também estima-se que o crescimento virá com maior qualidade. A formação bruta de capital fixo (investimento) será a componente líder pelo lado da demanda, com crescimento de 6,5%; enquanto o consumo das famílias deverá crescer 2,2%, na esteira da ampliação da renda.
Pelo lado da oferta, a liderança do crescimento será da indústria, com aumento de 2,8%, enquanto a indústria de transformação, no qual o setor de fundição se encaixa, deverá ter um incremento de 2,3%.
A agenda 2020 da CNI está focada nas principais regras do mercado, com destaque para os seguintes temas:
- O empreendedor precisa de um ambiente de negócios amigável para investir e promover a elevação da produtividade.
- É fundamental continuar com a marcha das Reformas.
- É imperativo atuar para a construção de um melhor ambiente de negócios visando a favorecer o investimento privado, que é o motor do novo crescimento.
- É indispensável adequar os marcos regulatórios às necessidades de uma economia de mercado.
- A recuperação do equilíbrio financeiro das empresas é fator crítico.