Confiança do empresário brasileiro é a maior desde 2010
A CNI – Confederação Nacional da Indústria divulgou o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) relativo a dezembro. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 12 de dezembro, com 2.500 indústrias. Dessas, 997 são pequenas, 939 são médias e 564 são de grande porte.
Segundo apurado, o ICEI do mês aumentou 0,6 ponto em relação a novembro, alcançando 63,8 pontos – o maior valor desde junho de 2010.
De acordo com a pesquisa, “o ICEI está 5,5 pontos acima do registrado em dezembro de 2017 e 9,6 pontos acima de sua média histórica, de 54,2 pontos”.
Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos, apontam que os empresários estão otimistas.
“A elevação ocorre após o grande aumento de confiança em novembro. O resultado mostra que os empresários terminam o ano confiantes, com expectativas positivas e percepção de melhora das condições dos negócios. Esperamos que as expectativas otimistas se confirmem, promovendo um maior aumento da atividade e do investimento”, afirma Marcelo Azevedo, economista da CNI.
A pesquisa mostra ainda que a confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEl ficou em 64,1 pontos em dezembro. Nas pequenas, ele foi de 63,1 pontos e, na médias, de 63,8 pontos.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial subiu em todas as regiões do país. Na comparação com dezembro de 2017, os maiores aumentos foram registrados no Sul (66,1 pontos ) e no Sudeste (63,5 pontos). No Centro-Oeste, o indicador subiu para 64,4 pontos e no Norte foi para 63,8 pontos, enquanto no Nordeste ficou em 61,3 pontos.
Segundo o levantamento, o aumento da confiança é resultado, especialmente, da melhora das avaliações dos empresários sobre as condições atuais de negócios. O índice de condições atuais aumentou 0,8 ponto em dezembro, frente a novembro do ano passado, alcançando 53,5 pontos – o maior valor desde fevereiro de 2011.
Os empresários também estão mais otimistas em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses. O índice de expectativas subiu 0,4 ponto, ficando em 68,9 pontos – o maior valor desde abril de 2010.