Produção de fundidos manteve-se estável em outubro, com variação positiva de 3,8% no comparativo anual

Nos dias 21 e 27 de novembro, a ABIFA esteve nas cidades de Ribeirão Preto (SP) e Caxias do Sul (RS), onde reuniu-se com representantes da cadeia de fundição para a divulgação do balanço setorial mês-base outubro.

Segundo apurado pela entidade, a produção de fundidos nos dez primeiros meses do ano aumentou 3,8% em relação ao mesmo período de 2017. Trata-se da mesma variação registrada em setembro.

Em peso, a fabricação de fundidos totalizou 1.933.229 t de janeiro a outubro, entre peças de ferro (1.568.567 t), aço (202.191 t) e metais não ferrosos (162.471 t).

Tabela 1 – Produção acumulada de fundidos entre janeiro e outubro de 2018.
Metal Jan-Out 2018 (t) Jan-Out 2017 (t) 2018/2017 (%)
Ferro 1.568.567 1.500.016 4,6
Aço 202.191 154.579 30,8
Não ferrosos (total)

Cobre

Zinco

Alumínio

Magnésio

162.471

17.449

962

139.860

4.200

207.487

17.164

973

184.747

4.603

-21,7

1,7

-1,2

-24,3

-8,8

TOTAL 1.933.229 1.862.082 3,8

Do volume total produzido, 1.611.316 t foram consumidas no mercado interno, cuja demanda aumentou 5,2% em relação aos mesmos meses de 2017.

As exportações, por outro lado, caíram 2,5% (em peso), ficando em 321.913 t. Em valores, o aumento de embarques foi de 1,7%, atribuído à valorização do dólar frente ao real. Isso significa que nos dez primeiros meses de 2018 foram exportados US$ 718.804,7 mil.

Tabela 2 – Exportações acumuladas de fundidos entre janeiro e outubro de 2018, em peso e valores.
Metal Jan-Out 2018 (t) Jan-Out 2017 (t) 2018/2017 (%) Jan-Out 2018 (mil US$ – FOB) Jan-Out 2017 (mil US$ – FOB) 2018/2017 (%)
Ferro 293.129 305.453 -4,0 643.459,1 640.884,8 0,4
Aço 24.315 21.017 15,7 62.894,6 56.294,8 11,7
Não ferrosos 4.470 3.568 25,3 12.451,1 9.476,6 31,4
TOTAL 321.913 330.039 -2,5 718.804,7 706.656,3 1,7

Para dar conta desta produção, em outubro a indústria de fundição empregou 55.426 profissionais. Este número é 5,2% superior ao mesmo mês de 2017.

Ao compararmos o ritmo de crescimento da produção e das contratações, chegamos a uma produtividade de 42 t/h.a. O pior índice foi registrado em junho de 2016 (± 38 t/h.a) e o melhor em outubro de 2008 (58,4 t/h.a).