Produção industrial volta a crescer em junho, após queda em maio
Dados da Pesquisa Industrial Mensal realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam que em junho a produção industrial nacional cresceu 13,1% frente a maio, eliminando a queda de 11% do “mês da greve dos caminhoneiros”. Esta foi a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em 2002.
O crescimento industrial de 13,1% de maio para junho refletiu o bom desempenho de todas as grandes categorias econômicas e de 22 dos 26 ramos pesquisados.
O principal destaque ficou por conta do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, cujo crescimento foi de 47,1%. Os segmentos produtos de metal e metalurgia registraram alta de 11,1% e 2,5%, respectivamente.
Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de consumo duráveis, ao avançar 34,4% em junho, mostrou a expansão mais acentuada do mês, influenciada principalmente pela maior produção de automóveis. Esse crescimento foi o mais intenso desde o início da série histórica, revertendo a perda de 26,1% observada em maio.
Os setores produtores de bens de capital (25,6%), de bens de consumo semi e não duráveis (15,7%) e de bens intermediários (7,4%) também apontaram taxas positivas em junho, eliminando os recuos registrados em maio. Esses setores também assinalaram os resultados positivos mais elevados desde o início de suas séries históricas.
No acumulado do ano (janeiro a junho), a indústria brasileira cresceu 2,3% em comparação ao mesmo período de 2017, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 49,6% dos 805 produtos pesquisados.
Mais uma vez, a atividade que mais se destacou foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias (18,3%). Outras contribuições positivas vieram dos setores de metalurgia (5,8%), máquinas e equipamentos (4,3%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,9%).
Com relação à indústria de fundição, temos que no primeiro semestre do ano a produção de fundidos totalizou 1.121.905 t, o que representa uma alta de 3,9% em relação a 2017. Os números completos do setor são apresentados na matéria: Indústria de Fundição fecha 1º semestre em alta, com estimativa de crescimento acima do PIB em 2018.