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ções longitudinal e radial, de forma longitudinal no corpo de prova é A temperatura na superfície aque-
compatível com a expansão térmi- monitorada usando-se um laço de cida é medida usando-se um ter-
ca da liga MAR 247. realimentação em tempo real. O mopar do tipo K. Foi empregado
programa computacional do con- um dispositivo infravermelho isen-
trolador usa a carga como referên- to de contato para medir a tempe-
Instrumentação: Esta nova ver-
são de equipamento para ensaios cia, mantendo o valor programado ratura na face posterior do corpo
de distorção térmica usa uma por meio da alteração da posição de prova. Ele observa apenas a
variedade de dispositivos para do atuador. superfície de interesse. O tempo
coletar dados e controlar o pro- A nova máquina usa um sistema foi registrado com base na taxa de
cesso de aquecimento. Os dados de câmera com luz verde, para amostragem do sistema de aquisi-
adquiridos durante o teste são as monitorar o movimento radial. ção de dados.
deflexões radial e longitudinal, a Assim, é criada uma sombra do Todos os sinais de temperatura e
temperatura na superfície aque- corpo de prova, de forma que o movimento são encaminhados a
cida e na face posterior do corpo cabeçote de leitura é capaz de me- um sistema de aquisição de dados,
de prova e o tempo. A deflexão dir o seu diâmetro. o qual é acoplado a um computa-
dor pessoal. Os dados são analisa-
dos e armazenados.
Segurança: Foi dada atenção es-
pecial à segurança. Esta nova má-
quina para ensaios de distorção
térmica é muito mais simples de
operar do que as tradicionais. O
principal benefício relacionado
com a segurança é o fato de toda
a interação humana ser feita lon-
ge da superfície aquecida. Isso foi
possível com o uso de duas guias
deslizantes horizontais, permitindo
que os operadores se mantenham
longe da fonte de calor, que pode
chegar a 1260°C.
Metodologia
O procedimento de ensaio consis-
tiu em três etapas principais: pre-
paração dos corpos de prova em
forma de disco; ensaio na nova má-
quina e observação das alterações
Fig. 5 – Corpos de prova de areia com aglomerante de poliuretano para cold-box, antes e após
o novo ensaio de distorção térmica. físicas e de massa.
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