Page 23 - Revista Fundição & Matérias-Primas
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a inovação constante, tanto no
          desenvolvimento de novos pro-
          cessos fabris quanto de novas li-
          gas metálicas. A Tupy tem hoje
          capacidade para produzir 848 mil
          toneladas anuais de peças em fer-
          ro fundido, empregando mais de
          13 mil pessoas.

          Ao completar 80 anos, a empresa
          dá um novo passo com o anúncio
          da sua troca de comando. Depois
          de 15 anos de uma gestão de su-
          cesso, Luiz Tarquínio Sardinha
          Ferro passa a presidência para
          Fernando Cestari de Rizzo, até     Fernando Cestari de Rizzo assume a presidência da Tupy no ano em que a empresa completa
          então vice-presidente da Unida-    80 anos
          de de Negócios Automotivos. A
          seguir, Rizzo fala à Revista Fun-  desafios acerca do comando da  crescimento e a internacionaliza-
          dição & Matérias-Primas dos       Tupy e dos planos de acelerar o  ção da empresa.



          Qual a situação da Tupy hoje?

          Rizzo: A Tupy comemorou 80 anos de fundação em março, animada com os progressos realizados em 2017.
          O volume físico de vendas no ano passado aumentou 13%, dos quais 93,5% se referem a produtos da unidade
          automotiva e 6,5% da unidade de hidráulica. As vendas ao exterior representaram 82,4% do total (incluindo
          tanto os produtos exportados a partir das unidades do Brasil quanto os vendidos pelas unidades do México);
          um aumento de 13,4% em relação a 2016. Esse movimento se refletiu na receita total, que cresceu 13,9% em
          2017. O ano fechou ainda com lucro líquido total de R$ 153,4 milhões.


          Qual será a sua prioridade enquanto presidente da Tupy?

          Rizzo: A prioridade é dar maior velocidade ao crescimento e capturar novas oportunidades de negócios
          no Brasil e no exterior, com vistas à rentabilidade. Temos fundamentos sólidos construídos nos últimos
          anos, com exposição relevante nos mercados internacionais de transporte de carga, infraestrutura e agri-
          cultura, todos em franca expansão, além de um modelo de negócios vencedor, focado na parceria com o
          cliente, tecnologia e valor agregado.


          Há planos de novas aquisições?
          Rizzo: Sempre estamos atentos a oportunidades pelo mundo. Se acontecerem, serão nas áreas de fundição e de
          usinagem. Regiões próximas aos nossos clientes, como Brasil, Europa e América do Norte, estão entre os locais


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