Page 28 - Revista Fundição & Matérias-Primas
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CADERNO TÉCNICO 1








          Em seguida,  foram atacadas por    Tabela 2 – Solubilização.
          imersão entre 5 e 6 min, com o re-        Temperatura de patamar               1040°C a 1043°C
          agente Kalling’s nº 2.
                                                      Tempo de patamar                        2h
                                                 Equipamento para resfriamento    Tanque Jung com agitador (200 L)
          Critérios para a análise                   Meio de resfriamento                    Água

          metalográfica
          Nas análises metalográficas foram   Tabela 3 – Envelhecimento.
          utilizados  o microscópio óptico    Temperatura de patamar  750°C a 751°C  750°C a 751°C  750°C a 751°C
          Olympus GX-41 e o microscópio          Tempo de patamar        15 min        45 min         75 min
          eletrônico  de  varredura (MEV)      Meio de resfriamento      Ao ar          Ao ar         Ao ar
          Zeiss Auriga FIB-SEM.
          Conforme o item 4.1 da Especi-     Tabela 4 – Critérios de resistência mecânica.
          ficação  Técnica  Petrobrás  ET-   Limite de resistência à tração,  Tensão de escoamento 0,2%,   Alongamento,
          3000.00-1500-29B-PMU-001 ,  a               Lr (mín.)                Le  (mín.)           Al (mín.)
                                     [3]
                                                                                 0,2
          microestrutura  foi  analisada  em      862 MPa (125 ksi)         724 MPa (105 ksi)         16%
          concordância com a norma API
          6A718 , em microscópio óptico,
                [2]
          com ampliações de 100x e 500x.
          Entre outros detalhes, a microes-
          trutura não deve apresentar redes
          contínuas de fases secundárias con-
          tornando totalmente os grãos. Ela
          também deve ser livre de fase delta
          acicular e fase de Laves. Partículas
          de fase delta ou carbonetos são acei-
          táveis, desde que de forma discreta.



          Preparação  dos  corpos  de
          prova para os ensaios de
          tração e dureza
                                                                    Fig. 2 – Precipitados TiN e NbC.
          Os corpos de prova foram fabrica-
          dos conforme o item 6 da norma
          ASTM E08/E8M-08 ,  utilizando
                              [4]
          um torno CNC Romi G240.



          Critérios para os ensaios de
          dureza e tração
          A tabela 4 apresenta os critérios
          de resistência mecânica, confor-                       Fig. 3 – EDS dos precipitados da figura 2.


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