Page 24 - Revista Fundição & Matérias-Primas
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ENTREVISTA DESTAQUES DO MÊS
em nosso radar de análises. Atualmente, no entanto, não há negociações em andamento. Seguimos estudando o
mercado, mas somente avançaremos se formos capazes de promover mais eficiência e melhor serviço.
A Tupy seguirá com a sua política de investimentos? Quais são os planos?
Rizzo: Nossos investimentos anuais giram em torno de 3,6% do faturamento, volume no qual estão incluídos
alguns projetos estratégicos, mas principalmente segurança do trabalho, meio ambiente e sustentação das ope-
rações. A empresa sempre investiu em pessoas e em tecnologia. Nós temos um compromisso com o desenvol-
vimento tecnológico e um modelo de negócios vitorioso, muito focado na nossa parceria com o cliente, sempre
o ajudando a encontrar as melhores soluções para cada projeto.
Na sua opinião, quais mercados têm potencial de crescimento, devendo favorecer a indústria de fundição?
Rizzo: O mundo está crescendo e enriquecendo. Os principais setores que a Tupy atende são os de veículos e
equipamentos para transporte de cargas, infraestrutura e agricultura. São setores que estão entrando num ciclo
de crescimento de longo prazo. Eu falo do ponto de vista da Tupy e seus mercados, mas todo o setor de fun-
dição pode se beneficiar do crescimento destes segmentos.
Quais os desafios que você prevê enfrentar nos próximos anos?
Rizzo: Vivemos em um mercado competitivo e em constante transformação. A Tupy está sempre de olho
nas exigências do mercado e investe em tecnologia para adaptar seu portfólio às demandas dos clientes. Nossa
empresa foi fundada em 1938 e precisou realizar diversas mudanças ao logo de sua história para se adaptar aos
mais diversos cenários econômicos. Temos trabalhado intensamente na geometria dos produtos. Pesquisa e
inovação são nossas principais apostas, não só para ganhar competitividade, mas também para contribuir com
a sustentabilidade. g
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