Page 34 - Revista Fundição & Matérias-Primas
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CADERNO TÉCNICO 1DERNO TÉCNICO 1
CA
sofrem uma inversão de valores em Nas figuras 6 e 7, o SiMo em traba- ores baixos, em comparação com
todos os sentidos: lho no campo perde muito em pro- teores mais alto de molibdênio:
priedades de tração e escoamento,
■ Resistência à tração: Queda brus- ■ O mais alto alongamento a frio
mas na figura 8, referente ao alon-
ca comparada com os valores de e a quente foi com teores menores
gamento, há um aumento significa-
resistências a frio. A maior queda de molibdênio.
tivo. Fica evidente um valor maior
se dá com teores mais elevados de
de alongamento em 50%, com te- ■ O melhor desempenho de
silício e molibdênio. O que era os
mais altos valores de resistência
a frio, passa a ser o mais baixo à
quente (figura 6).
■ Limite ao escoamento: O limite
de escoamento acompanha os va-
lores de resistência à tração, pro-
porcionalmente em todas compo-
sições e situações (figura 7).
■ Alongamento: Nessa propriedade,
é importante ter uma análise mais
profunda, pois ela está diretamente Fig. 14 - Ilustração de uma curva de resfriamento representativa da ocorrência de nódulos da fig. 13.
Delta eutético e recalescência próximos da linha do eutético estável.
relacionada com o desempenho do
fundido no campo. Com os ciclos
de aquecimento, a diferença entre
os coeficientes de expansão térmica
linear da ferrita e da austenita resul-
tam na indução de elevadas tensões,
na dureza nas diversas condições
dos carbonetos de molibdênio em
contorno de grãos e na matriz, e no
endurecimento da ferrita por solu-
ção sólida causada pelo altos teores
de silício (figura 8) Fig. 15 - Análise pontual na figura 2.
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