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Tab. 6 – Microconstituinte verificado na análise metalográfica de cada amostra.
           Microconstituinte   C1         C2           C3          C4          C5          C6          D17
                  1          Perlita   Martensita  Martensita    Perlita     Perlita    Martensita   Martensita
                            Carboneto   Austenita   Carboneto   Carboneto   Carboneto   Carboneto    Carboneto
                  2
                              M3C        retida      M7C3         M3C         M3C         M7C3         M7C3
                             Eutético  Carboneto   Carbonetos    Eutético    Eutético   Carbonetos   Carbonetos
                  3
                            Ledeburita   M7C3      secundários  Ledeburita  Ledeburita  secundários  secundários
                                        Eutético
                  4             -                      -            -           -           -            -
                                       Ledeburita
                                       Carbonetos
                  5             -                      -            -           -           -            -
                                      secundários
          Fonte: Autor.


          Para cada medição,  as amostras
          foram  pesadas antes  e  depois
          do ensaio, utilizando-se uma ba-
          lança  analítica  com  precisão  de
          0,1 mg. Isso possibilitou a obten-
          ção da massa perdida  devido  à
          abrasão propiciada  pelo sistema

          tribológico formado por roda de
          borracha, areia e corpo de prova.

          Com  relação  ao  abrasivo  aplica-
          do nos ensaios, utilizou-se a areia   Fig. 11: Gráfico de Dureza X Tempo de patamar para as amostras da liga D em diferentes temperaturas
          INCAST 50, que possui 99,67% de    de tratamento térmico.
          SiO , bem como as propriedades
             2
          indicadas na tabela 2.

          Antes  de  utilizada,  a  areia  pas-
          sou por duas etapas de prepara-
          ção: secagem e peneiramento.
          A secagem é necessária para a

          retirada da umidade, tendo sido
          realizada em uma estufa com
          temperatura de 110°C, por 1 h.
          O peneiramento, por sua vez, ga-
          rante a uniformidade dos grãos,
          sendo que a norma ASTM G65
          determina que se utilize apenas    Fig. 12: Comparação entre as durezas máximas, mínimas e “bruto de fusão”, para cada liga fabricada.


                                                                                          FMP, MAIO 2020      41
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