Page 41 - Revista Fundição & Matérias-Primas
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Tab. 6 – Microconstituinte verificado na análise metalográfica de cada amostra.
Microconstituinte C1 C2 C3 C4 C5 C6 D17
1 Perlita Martensita Martensita Perlita Perlita Martensita Martensita
Carboneto Austenita Carboneto Carboneto Carboneto Carboneto Carboneto
2
M3C retida M7C3 M3C M3C M7C3 M7C3
Eutético Carboneto Carbonetos Eutético Eutético Carbonetos Carbonetos
3
Ledeburita M7C3 secundários Ledeburita Ledeburita secundários secundários
Eutético
4 - - - - - -
Ledeburita
Carbonetos
5 - - - - - -
secundários
Fonte: Autor.
Para cada medição, as amostras
foram pesadas antes e depois
do ensaio, utilizando-se uma ba-
lança analítica com precisão de
0,1 mg. Isso possibilitou a obten-
ção da massa perdida devido à
abrasão propiciada pelo sistema
tribológico formado por roda de
borracha, areia e corpo de prova.
Com relação ao abrasivo aplica-
do nos ensaios, utilizou-se a areia Fig. 11: Gráfico de Dureza X Tempo de patamar para as amostras da liga D em diferentes temperaturas
INCAST 50, que possui 99,67% de de tratamento térmico.
SiO , bem como as propriedades
2
indicadas na tabela 2.
Antes de utilizada, a areia pas-
sou por duas etapas de prepara-
ção: secagem e peneiramento.
A secagem é necessária para a
retirada da umidade, tendo sido
realizada em uma estufa com
temperatura de 110°C, por 1 h.
O peneiramento, por sua vez, ga-
rante a uniformidade dos grãos,
sendo que a norma ASTM G65
determina que se utilize apenas Fig. 12: Comparação entre as durezas máximas, mínimas e “bruto de fusão”, para cada liga fabricada.
FMP, MAIO 2020 41