Page 49 - Revista Fundição & Matérias-Primas
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ção de estrôncio ou sódio) aumen-
ta a ductilidade da liga e, em menor
medida, a resistência à tração. O
efeito global da modificação química
é o de reduzir o tempo necessário
de solubilização, para se atingir ní-
veis desejados de propriedade me-
cânica da liga fundida.
Fig. 6 – Fraturas: (A) Superfície da roda falhada, ampliação de 850x; (B) superfície da roda falhada,
Ou seja, como houve baixa incor- ampliação de 3.000x.
poração e/ou adição do estrôncio
(elemento modificador), o material
deveria ser exposto a um maior
tempo no processo de solubiliza-
ção, para que as propriedades me-
cânicas fossem mantidas.
As superfícies de fratura dos cor-
pos de prova de tração de ambas Fig. 7 – Aspecto de fratura frágil observado na superfície de fratura. Ampliações de 800x e 900x,
as peças foram analisadas em um respectivamente.
microscópio eletrônico de varre-
dura, com o objetivo de detectar o
tipo de fratura que o material ten-
de a apresentar quando solicitado
mecanicamente. Assim como ob-
servado na superfície de fratura da
roda, notaram-se regiões mescladas
de agregado modificado e não mo-
dificado, conforme a figura 9. Fig. 8 – Microrrechupes presentes na microestrutura. Ampliações de 250x e 200x, respectivamente.
Alguns microrrechupes também
foram evidenciados nos dois cor-
pos de prova.
Conclusões
Os ensaios e análises realizadas nas
rodas (padrão e falhada) levaram às Fig. 9 – Superfície de fratura: (A) Corpo de prova da roda falhada; (B) corpo de prova da roda padrão.
seguintes questões: Ampliações de 700x e 600x, respectivamente.
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