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FIGURA 10
térmico de precipitação, como ilus-
tram os dados da tabela 4.
Além dos tratamentos térmicos
de endurecimento por precipita-
ção (T6 ou T7), constituídos dos
tratamentos de solubilização e en-
velhecimento, é possível alcançar
melhorias mais modestas das pro- (a) (b)
priedades mecânicas. Fig. 10 – Efeito da velocidade de resfriamento no refino da microestrutura e no tamanho das microporo-
sidades da liga A356 modificada com estrôncio (taxa de resfriamento de 6,7°C/s em molde metálico (a) e
Por exemplo, quando se busca de 0,7°C/s em molde de areia (b)) .
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pequenos aumentos das proprie-
dades de resistência ou dureza em (Instituto de Pesquisas Tecnoló- simples, dependendo essencial-
FIGURA 11
ligas que contêm cobre ou mag- gicas) utilizou este fenômeno no mente da adição de cobre entre 1%
nésio, o uso de um resfriamento desenvolvimento de uma liga
brusco em água logo após a soli- Al-Si-4,5%Cu-0,8%Mg, que foi
dificação permite aumentos de 10 aplicada na Ford Motor Company
a 25 HB após alguns dias, devido para a produção dos cabeçotes
à precipitação natural (variante do Zetec-Rocam 1.0 e 1.6L no Brasil
tratamento T4 em que se utiliza e na África do Sul, durante a dé-
somente a solubilização, seguida cada de 2000 a 2010 .
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da precipitação natural).
Ligas fortemente carregadas em A ductilidade das ligas Al-Si
elementos de liga, como cobre e Fig. 11 – Efeito da velocidade de resfriamento
magnésio, apresentam este efei- A produção de peças com elevados durante a solidificação medida pelo espaça-
mento entre os braços secundários de dendritas
to mesmo após o resfriamento níveis de resistência mecânica e du- (SDAS), sobre as propriedades mecânicas de li-
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natural ao ar. Em 1999, o IPT reza em ligas Al-Si é relativamente gas de alumínio .
FMP, MAIO 2018 45